17 de mai. de 2008

Fragmentos de Notícias



Chato ter um diário e preocupar-se com quem irá lê-lo. Hoje queria tanto falar mal de uma pessoa... Não falar mal na concepção que estamos acostumados, mas falar mal porque um belo dia, aquela pessoa que a gente pensa que não é do bem prova que é realmente do do mal, tá ligado?

É, eu ainda não perdi a capacidade de me decpcionar. Eu ainda espero que a vida seja um filme ou um capítulo de novela, daqueles que num último momento tudo vai ficar bem e todos felizes... Eu espero da vida que a cena final seja feliz!

Confesso que está difícil: Tiro, porrada e bomba, drogas, sequestros e assaltos ... Criança jogada pela janela, filha que casou com o pai... (E agora deu pra ter terremoto, coisa que o meu professor de Ciências na 4ª série me garantiu que jamais teríamos no Brasil. Só faltava essa, ter os políticos que temos e mais tragédias geológicas, cataclismase carnaval!)
Nada contra o incesto, propriamente falando, mas se já é complicado termos certeza sobre os nossos sentimentos quando numa relação com um estranho, imagina se euzinha ia acreditar que tô a fim do meu pai? Algumas coisas na vida são insanidades levadas ao extremo... Desequilíbrios sem noção.

Qual será a parcela de pessoas no mundo que pensam antes de agir? Que ponderam antes de decidir?
Que critérios usam as pessoas antes da insanidade total...
Sobra egoísmo e falta amor?
Essa pergunta é redundante, pois a presença de um pressupõe total ausência do outro?
Não quero ouvir aquela tese cata de que qualquer um com aquele histórico poderia incidir no mesmo erro, porque não creio que seja qualquer um rico e formado que jogaria uma criança pela janela quanto mais seu próprio filho, nem venha me dizer que estou acusando sem provas porque nota-se no brilho do olhar daquele senhor que ele até está curtindo o seu momento fashion de celebridade e gostando de posar de vítima, afinal aquela entrevista no Fantástico não convenceu nem o peixinho do meu aquário. Mas o meu assunto não é esse e nem a doida da filha que foi conhecer o pai e o transformou em marido e pai de seu filho.

Por que a gente tem essa tendência de devolver cacos de vidros para as pessoas porque achamos que recebemos espinhos da vida?
Por que uns pensam mais que outros?
Porque outros nem pensam?
O Apocalipse existe?

Às vezes tenho medo de pegar a moto e cair e não sei se é intuição ou cagaço mesmo... Até aqui tenho insistido e lembro da minha mãe com um ditado velho, careta de direita: "O cântaro tanto vai a fonte, que um dia quebrado, por lá fica..." Mas qual seria a finalidade do cântaro se não o de colher água na fonte????? Pego a moto e sigo não sem alguma inquietação, mas já até decorei a oração de S.Jorge, padroeiro de tudo o que pode dar errado... Se o cântaro precisa da fonte para existir em plenitude, é claro que eu preciso do riscos pra chegar em algum lugar...

Ps.:
sobre o meu pai:
Graças a Deus ele não faz o meu tipo e está longe o suficiente...

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