24 de out. de 2009
= O DRAMA dos FORTES
Sinto a fragilidade de quem encarou a vida de frente
e perdeu.
De quem elevou tantas bandeiras
e não se encontra mais...
Fui a muitas guerras,
perdi mais batalhas do que se poderia
Arrisquei-me até os ossos e estes não me sustentam mais.
Acreditei no espírito e descobri que era carne
Eu, matéria não soube a oração exata,
Aquela que desperta os deuses e amansa os demônios...
Quer saber?
Os demônio me abandonaram
à sorte dos santos
que de tanto sofrerem
Estão mortos como eu pra esta vida...
Ainda me restaria um sorriso
se houvesse verdade
No brilho dos olhos.
O castigo dos fortes
é nunca ter onde pousar a cabeça
O drama dos fortes
é acercarem-se de frágeis ombros.
O crime dos valentes
é irem sempre em frente
sem guardar o caminho de volta.
Não importa o quanto de perdão distribuimos
Se não guardamos nenhum para nós mesmos.
Se o reino dos céus é dos justos, está explicado:
Ele é azul, distante e inexistente...
01 de abril, 2006
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