11 de fev. de 2011

ARTES QUE NOS SALVAM


Apesar do sol lindo, céu azul e de viver "na melhor cidade da América do Sul / Da América do Sul/ Da América do Sul...
O dia não nasceu feliz pra mim...
Ou até terá nascido, apenas recebi na hora errada a ligação equivocada, depois de dormir pensando no quanto ontem foi complicado. Por tanto darei ênfase ao que foi bom:
A exposição do Escher e  exposição Cora Coralina, ambas no CCBB e que não consigo deixar de lembrar.
Um artista das formas concretas que de tão concretas nos abstrai deixando-nos sem certeza do que vemos e de onde exatamente estamos...
Quem surgiu primeiro, os anjos ou os demônios?
Pergunta simples pra quem leu a bíblia, complexa para quem viu sua arte...
E pra nos atordoar: Ele fez tudo aquilo sem PC?  Em quanto tempo?
Ocorreu-me que ele não poderia se ter casado, com uma produção tão grande e complexa pros meus olhinhos ignorantes e coração ignoto para o que é concreto bem como a Matemática...
Escher me levou a rever com tranquilidade muitos dos meus pesadelos, onde eu não sei onde uma coisa começa, onde um lugar termina, quando estou em todos os lugares ao mesmo tempo e vejo sempre pessoas que jamais conheci e também aquela parte, onde fico aflita sem saber se estou voando ou caindo.
Visitar essa exposição é entrar num mundo mágico e poder ver vários ângulos das coisas sem sair do lugar e às vezes sem a necessidade de mover a cabeça!

Cora de pureza, beleza,  "singeleza", um encanto que me carrega para um mundo de sonhos.
Chegar a Goiás de tempos atrás
ser recebido por aquela senhora que não vive mais.
Cadernos, livros, cartas, reivindicação,
tudo tão doce quanto as receitas premiadas pelo açúcar União.
Que delícia!
Há pessoas que literalmente vieram ao mundo para torná-lo melhor! Já esqueci quem azedou o meu dia.

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