23 de mar. de 2011

QUASE POEMA DE NIVER...

 A vida é doce,
eu a como aos pedaços. 

Não mastigo,
saboreio. 
Tem os pedaços goela abaixo...
Os engulo,
eles não me digerem.

O amor nem sempre é doce, 
Deve ser inteiro sempre.
Telhado e alicérce
Nada de meias paredes ou parede-meia.
Geminado, não siamês.
Tem que ser inteiro, sempre.

Inteiro não é pra sempre,
sempre não é todo dia, 
mas onde eu estou,
com certeza estou,
sempre muito inteira,
integral. 
Mais que o leite me pó do comercial.

O local onde estou é sempre único,
o tempo que vivo é sempre agora, 
nenhum passado me entristece,
nenhum futuro me desespera, 
o tempo não me aborrece.

Minha família é quem me acolhe,
Meus irmão são os filhos de deus
ou aqueles, da mesma espécie que eu. 

O mundo é minha casa, 
as estrelas, meu lume.


Ainda que tivesse de gritar,
preferiria o sorriso.
Nem sempre impeço o grito
Esse às vezes é preciso...

Minha alma  é minha casa, 
Meu coração,  meu lume.
Quando tenho de gritar,
ainda prefiro o sorriso.
às vezes dá...

Vivo agora, 
O passado não me entristece,
O  futuro não me desespera, 
o tempo não me aborrece.

A vida é doce
É sorvete
É comer
É viver
Ou vê-la derreter.

09/03/2011 Rozzi Brasil

2 comentários:

Anônimo disse...

Uau!!

Fase poética, é!? :)

Beijos,
Val.

Rozzi Brasil disse...

Sempre. Tento reaprender a poesia que me era muito fácil antigamente. No geral elas ficam guardadas. Essa foi um auto presente fruto de auto-análise. rsrsrs