A vida é doce,
eu a como aos pedaços.
Não mastigo,
saboreio.
Tem os pedaços goela abaixo...
Os engulo,
eles não me digerem.
O amor nem sempre é doce,
Deve ser inteiro sempre.
Telhado e alicérce
Nada de meias paredes ou parede-meia.
Geminado, não siamês.
Tem que ser inteiro, sempre.
Inteiro não é pra sempre,
sempre não é todo dia,
mas onde eu estou,
com certeza estou,
sempre muito inteira,
integral.
Mais que o leite me pó do comercial.
O local onde estou é sempre único,
o tempo que vivo é sempre agora,
nenhum passado me entristece,
nenhum futuro me desespera,
o tempo não me aborrece.
Minha família é quem me acolhe,
Meus irmão são os filhos de deus
ou aqueles, da mesma espécie que eu.
O mundo é minha casa,
as estrelas, meu lume.
Ainda que tivesse de gritar,
preferiria o sorriso.
Nem sempre impeço o grito
Esse às vezes é preciso...
Minha alma é minha casa,
Meu coração, meu lume.
Quando tenho de gritar,
ainda prefiro o sorriso.
às vezes dá...
Vivo agora,
O passado não me entristece,
O futuro não me desespera,
o tempo não me aborrece.
A vida é doce
É sorvete
É comer
É viver
Ou vê-la derreter.
09/03/2011 Rozzi Brasil
2 comentários:
Uau!!
Fase poética, é!? :)
Beijos,
Val.
Sempre. Tento reaprender a poesia que me era muito fácil antigamente. No geral elas ficam guardadas. Essa foi um auto presente fruto de auto-análise. rsrsrs
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